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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

One Last Sun: PRÉVIA

Já tinha escrito á parte 7 de Códigos de sangue, infelizmente eu viajei e esqueci de passar para o pen drive, mas ainda sim, vocês ficaram com a primeira parte do Livro One Last Sun!



                 EPISODIO 1 : OS PORTAIS
                           

  “Andrew é um sobrevivente, passou toda sua infância a treinar para ser forte, porém, ele não sabia     que, por trás de todos os pactos, sempre existirá algum medo oculto do passado”

                     
                       Nome: Indefinido
                         Reino: Desconhecido
                         Filo: Desconhecido
                         Especie: Morto-vivo ?
                         Nível: aproximadamente 4
                         Frase: “Você e bastante habilidoso para defender meu golpe!”















O som da guerra expandiu-se até os horizontes, o límpido céu finalmente agora o fora totalmente banhado pelo sangue, o liquido potente e meticuloso, senhor do agir humano, agora espalha-se ao vento.  Foi neste momento, o momento caótico que houve uma esperança, um pequeno surto de luz aonde havia trevas, o grande Vigelu das Eras finalmente havia aparecido com seu olhar radiante, ele veio por causa do Archdemônio, vendo todo este momento histórico pus-me a escrever:

“EU VEJO FLORES , ENCANTAS DE PERFUME , SOB CAMPOS SOMBRIOS , CORPOS
JOGADOS , AS FLORES MANCHADAS DE VERMELHO , NÃO ERA SUA COR , ERA
SANGUE , TODOS CAIRAM SOBRE AS SOMBRAS DO SER DE ARMADURA NEGRA
SEU NOME JAMAIS DEVE SER LEMBRADO ( AIRTON MARLOCK )

                                                                     One Last Sun.....



Professor :- dormindo de novo ?
Andrew :- desculpe professor !
Professor : não se esqueçam da prova amanhã !
Aqui começa nossa história, onde nosso querido amigo, Andrew começou suas aulas na Escola de Michirram, localidade que fica á 25 km de São Ambrósio, cujo seu Diretor Hank, um homem muito aplicado e inteligência decidiu fundar a escola há 10 anos atrás.

Era belo dia lá fora, ou melhor bela metade de dia, enquanto isso o jovem Andrew caminhava rumo sua casa a lamentar-se, suas indagações eram as mesmas : estou aqui preso a uma rotina, preso á um fardo, sem falar no fardo das provas. Até aqui tudo normal em sua vida, nada de anormal, a não ser seus pesadelos, são terríveis pedaços de memoria talvez?
Andando até a vila Ambrósio, eram exatamente 16:45, estava á anoitecer, ele olhou para as estrelas procurando um novo sentido em sua luminosidade, porque o brilho humana era tão teórico quanto fictício em sua visão, afinal, sonhos não realizam-se como queremos, eles podem ser piores ou melhores, esse idealismo entre ser e dever ser sempre o chocou, isso não é nenhum segredo, pensando sobre isso veio-lhe  o sonho juntamente com uma voz rude á quebrar o silêncio:

???: - Pesadelos mocinha ?
Andrew : Vai ser f............ Sensei desculpe-me !!!

Foi uma reação brusca de Andrew e quase custou-lhe um bom cascudo, mas quem era esse novo personagem, ele era alto, olhos verdes, pele clara e cabelo ruivo e bem curto, seu olhar mostrava seriedade em certos aspectos, em outros eram maquiavélicos até cheios de proposições, Andrew sabiam no fundo de sua alma que a partir daquele dia tudo iria mudar, ele não estava errado de fato, pois seu verdadeiro teste estava por vir nesse momento:

Sensei : - Tenho uma noticia boa a você meu aluno sua primeira missão oficial .
Andrew : - Uhum! Onde ?
Sensei : - Não seja tão afobado , amanhã darei mais detalhes .
Andrew: - CERTO !
Sensei :- Só não morra nela .
Adrew :- O quê ?
Sensei :- Até amanhã .

Eu havia dito antes, ele era meio maquiavélico, sempre o fora, desde os primeiros passos de Andrew, esta história na verdade tem muita mais que um simples lapso de tempo, nela coexiste histórias antigas, uma delas foi o treinamento de Andrew, ele foi escolhido quando ainda era um pequeno gafanhotinho que mal andava direito, teve um treinamento puxado com esse homem, este treinamento perdurou por longos 4 anos , após esse período foi-lhe revelado o sentido do treinamento, foi-lhe tirado o véu da ignorância que o cobrira  outrora, ele descobriu a Sociedade secretas dos caçadores de monstros. Parece até meio clichê, monstros, demônios, fantasmas, seres de outro mundo, não era bem assim, existiam monstros “bons” e “ruins”, se bem que na visão dos caçadores isso era difícil de saber-se até porquê a inocência e a ignorância são ambos fatores para o erro, nesse ponto pode haver uma energia negativa bruta, inocente de efeitos negativos etc... Sem duvidas isso é um assunto muito abrangente que Andrew ainda não sabia de fato, ele só soube do básico, soube que existiam outros mundos paralelos com a terra, a terra era o mais denso de todos os mundos e o mais concreto logicamente, ele era o mais afastado e o mais ligado á força da matéria e do caos era o equilíbrio das partes por assim dizer, o papel dos caçadores então era lutar por esse equilíbrio, pois a terra era essencial para todos os outros mundo habitados, então sofria muito o impacto da ordem e do caos de forma abusiva por conta da matéria que os cobria, era o ponto de realização o centro, até ai tudo bem, mas ele queria saber mais, como por exemplo, de onde surgem os monstros e os não monstros e por que da existência dessa dualidade, ainda faltava muitas respostas, o importante para ele era que finalmente poderia ter a chance de consegui-las entrando para o time dos caçadores oficialmente. A noite descia junto as trevas, e sem duvidas, todos sabem que essa noite será pequena para Andrew.
Enquanto isso muito longe dali, devo dizer, algumas dimensões longe dali, o homem estava a admirar a paisagem da Corte dos caçadores, aqui é a morada do Vigelu, o imperador dos imperadores, o mais sábio de todos os caçadores, um nível equivalente ao papa. Ele estava a pensar em seu aluno e sua primeira missão, será que ele estava preparado? Andrew possuía uma grande desvantagem, ele estava fixado na terra, o verdeiro poder vem da união da alma com o corpo, o espirito seria o ultimo grau a ser alcançado o ser supremo, mas para quem esta fixado na terra definitivamente como o garoto, seus poderes reais estarão reduzidos, isso era terrível, nada pode-se fazer contra o poder da matéria sobre o corpo, era provoca limites de acordo com as crenças e com a fusão com o mesmo, isso era diferente do que receberam treinamento do outros reinos, isso que o homem temia, que isso fosse dificultoso para Andrew ao ponto de leva-lo á morte. O homem decidiu então que não deveria  dar missões para Andrew no momento, talvez fosse mais prudente desliga-lo, porque nas suas condições ele ficaria entre os mundos, a pressão seria grande, ele não poderia suportar, quando levantou-se para seguir viagem rumo á Ambrósio chegou um dos guardas muito assustado dizendo-lhe:

Guarda : - Senhor Eijen , noticias do norte os portais antigos foram atacados, precisamos ir
ordens do Vigelu .
Eijen : - Então vamos agora , não perderemos mais tempo !

Eijen, este era seu nome, o nobre guerreiro que treino Andrew seguia para os portais antigos, tenham calma meus caros leitores, parece ser apenas portas comuns, só que velhinhas, não é bem assim, esses portais guardam a entrada para as terras imortais, um lugar que até os monstros desses mundos temem, informações sobre o lugar são altamente secretas, só sabe-se que lá existe os primeiros monstros ancestrais, ou seja, os monstros pré-históricos, um lugar de arrepiar, bom, para quem não sabe os monstros tem classificações, muitas até, eles tem reino, filo, especie, família entre outras coisas, digamos que os animais, bactérias protozoários são parcelas desses monstros. Enfim, continuemos nossa corrida contra o tempo, Eijen e um guarda estavam á caminho dos campos de Fugia, um cemitério abandonado que, propositalmente e habitado por monstros penosos, só que, imperava um silêncio completo no local, coisa muito estranha, Eijen desconfiava todo o tempo, sem duvidas era uma armadilha, ele só não sabia onde e como iriam atacar. Finalmente ele chegaram no local, infelizmente o guarda precipitou-se e......

Guarda: - Os guardas da região !
Eijen: - Estão mortos, cuidado pode ser uma ilusão!
Guarda: - Ahhh !

Uma foice reluzente atravessou o corpo do guarda, jogando uma enorme porção de liquido vital no rosto de Eijen, ao ver esse movimento, nosso amigo defendeu com uma habilidade de ar incrível. Estava em sua frente um homem coberto por um manto negro, acompanhado de uma foice de tamanho médio, ele cheirava a podridão, seu nível de luta era forte, enquanto a pressão subia em contato com os dois golpes, o ar enxia-se da risada maléfica daquele ser a debochar de Eijen.

???: - Você e bastante habilidoso para defender meu golpe !
Eijen : - Como ousa adentrar os portais ?
???: - Isso não te interessa !
Eijen : - Sabe que eu não o deixarei sair vivo daqui .
???: - Haha! isso só pode ser uma piada .
Eijen : - Mostre-me seu rosto covarde!

O clima tornou-se mais tenso, Eijen agora levantou aquilo que para os olhos do homem seria sobrenatural,o ar, ao mesmo tempo puxou pequenas lâminas de seu cinto, com tamanha habilidade Eijen jogou as lâminas contra o zombador, porém, antes de acerta-lo um poder maior que aparentemente estava oculto manifestou-se, a pequena lâmina junto com a velocidade V, a gravidade G e por fim o poder da massa juntamente com a alma gerou um ataque fulminante chamado por ele de: Vendaval Prateado!
Foi um ataque inacreditável, todavia, Eijen não sabia, mas enfrentava um inimigo formidável digno de tal luta, levantando sua foice e gerando um verdadeiro caos no campo, a foice liberou de dentro de seus mais primórdios  elementos de pesadelo uma carruagem, nosso herói estava calmo, embora parecesse ser uma luta de vida ou morte, ele tentava analisar os movimentos do oponente, enquanto desferia outros vendavais prateados. O inimigo parecia ser um necromante, embora, tivesse habilidades de guerreiro muito desenvolvidas, os sorrisos brilhavam ao som das laminas a tocar a foice, enquanto o terreno espatifava-se juntamente com as tumbas que ali jaz, parecia o fim para o nobre guerreiro dos ventos, as lâminas de seu cinto estavam chegando ao fim, enquanto o sorriso da morte abria-se com seu ultimo e poderoso ataque denominado de: Ceifeiros da morte!
O ar tornou-se estagnado, a foice mudou de coloração para um azul-abissal e pequenas criaturas saim de feixes de luz do bater da lâmina em alta velocidade, os vendavais perderam a força neste momento, tudo parecia ser tragado pelo poder e, tudo que era tocado pelo ar negro virava pó, um ultimo tremor premeditava o desfecho, um lindo golpe vindo da terra foi desferido contra o inimigo, era Shien. Shien um nobre amigo e rival de Eijen de longa data chegou a tempo para impedir uma tragedia, só que não esperava que tivese sido enganado, pois o guerreiro da foice havia sumido depois do golpe certeiro, então Shien levantou-o e disse-lhe:

Shin : - Você esta bem ?
Eijen : - Claro que sim, nunca perderia para uma coisa daquele nível .
Shin : - Não parecia pelo meu ângulo de visão, mas tudo bem!
Eijen : - O maldito deve ter fugido, ele usou algum truque sujo tenho certeza, não intendi até agora seu real proposito com essa região.
Shin : - Era um assaltante de corpos, não é nada de mais .
Eijen : - Talvez ...........

Deixando de lado o proposito daquele ataque ambos agora estavam a contar as baixas e a resgatas possíveis sobreviventes do ataque, enquanto isso, na dimensão de nosso aloprado Andrew, que havia passado a noite inteira acordado pensando na missão, o tempo parecia uma tartaruga, não passava de jeito algum, pelo menos tinha escola para relaxar e uma prova para descentralizar o foco, o amado Diretor Hank estava lá junto á seus guarda-costas, a única diferença notável era uma enorme cicatriz em seus olhos que não estavam lá, Andrew logicamente movido pela curiosidade foi perguntar, Hank disse-lhe que foi uma aplicação mal feita do sua nova maquina de barbear, ele era novato no assunto, esse fato não perdeu a grande chance, só por ser Diretor, de fugir das piadinhas horrível de Andrew que comparou o novo barbeador com a faca de combate do Rambo pela profundidade do corte, Hank riu bem forçosamente e saiu do recinto, enquanto chegava o Professor Carlos para aplicar á prova de álgebra, perguntando-lhe

Carlos: - Espero que tenha estudado!
Andrew : Pessoas inteligentes como eu não estudam , estudar é para os fracos !
Carlos: - Você perde a nota mais não perde a piada não é?
Andrew: - A piada não pode morrer certo?
Professor : - Já chega! Agora sente-se , vamos começar a prova.

Algumas agonizantes horas depois a terrível prova terminara, Andrew afundava em curiosidade sobre a missão, ele correu ao local secreto que estava localizado depois da zona rural de São Ambrósio, só que, ninguém estava lá, nosso amigo pois se a esperar e esperar e nada, sera que aconteceu algo?
Andrew estava desapontado, porque quando eles atrasam significa que você foi desligado da central para sempre, é parecia obvio que sua jornada chega ao fim agora, dando meia volta direto pra casa e......

Eijen: - Está pronto !
Andrew :- Ah ! Pare de chegar deste jeito, uma hora você irá matar-me .
Eijen :- Chegará sua hora acredite, não precisará que eu faça isso. Bom sem mais delongas estes são aqueles que irão contigo na missão.
Andrew : - Pelo menos uma gatinha no meio .
Garota:- Cale-se ou não terá mais boca pra falar !
Eijen: - Eu irei apresenta-los esse é Udon, o melhor nos testes de sobrevivência, está é a May,
 a melhor em combate desarmado e pra vocês dois meu aluno Andrew aprimorado no kung fu
Eijen: - É a hora de saberem a missão de vocês, um monstro esta atacando uma vila
perto do pico da neblina, muito corpos foram mutilados, os caçadores acreditam na hipótese de um ser de duas patas, a missão de vocês e descobrir e matar essa coisa.

O motivo de Eijen ainda não era obvio, pois ele havia decidido que Andrew estava fora, mas, mudou de opinião, mas por quê?, ninguém sabia ao certo, ele o decidira deixa oculto seus motivos, sobre a missão ambos estavam bem estáticos, parecia ser um caso de lobisomem, um lobisomem real, de carne osso e dentes afiados, Andrew estava a ponto de correr para sua casa, enquanto os outros dois permaneciam frigidos, para eles era monstros era uma coisa normal, Udon veio de um reino, May de outro, ambos eram de regiões distintas, viam monstros com freqüência, então estavam mais cientes do assunto. Vendo a desvantagem, Eijen deu um presente á Andrew, era uma faca bem pequena e resistente:

Eijen:- Relaxem e mantenham-se vivos, Andrew isso é pra você tome !
Andrew : - Ótimo! Uma faquinha, agora poderei lixar a unha do lobisomem enquanto ele estiver
devorando meus companheiros. Obrigado mesmo assim!
Eijen: - Ela e muito especial cuidado com ela, tenham uma boa sorte!

Dizendo isso Eijen foi-se, deixando Udon, May e Andrew em sua missão.

 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

One Last Sun? novidades!

  Novo livro One Last Sun 

Depois de 7 anos, finalmente, One Last Sun ganhará seu livro, ele será baseado nos capítulos já escritos no Whattpad e Scribd, além disso, irá conter história dos personagens, dos monstros, das cidades, dos reis e das dimensões. Até agora esta confirmado pelo criador André Silva 3 livros, o primeiro que será lançado no Clube dos Autores agora em dezembro com o título, A Guerra de Gistil que terá quase 100 folhas com ilustrações feitas  no estilo Rpg. A história dentro do novo livro contará com novos elementos, Biologia, Química, Física, também contará com elementos do Direito como: positivismo, contrato social, constituições etc... Tudo isso em uma única história, ou melhor várias, One Last Sun tem muitos ramos que o autor esta guardando á sete chaves.

Sinopse do Livro:

Este livro contará a história de Andrew, este jovem compromissado com o serviço secreto de caçador mirim, ousado e corajoso ele tentará mudar o rumo de uma guerra declarada antes mesmo de seu nascimento, a guerra dos mil anos. Os gladiadores desta guerra são bem conhecidos, a sociedade de caçadores de monstros, criada depois da terceira guerra santa com o objetivo de unificar todos os reinos feudais em federações, juntamente com a consolidação da igreja, nessa época a igreja detinha um grande poder sobre os caçadores, afinal, nunca soube-se quem veio primeiro, os caçadores ou os eclesiásticos, por causa do grande numero de adeptos humanos que optavam pelas igrejas, elas foram mais aceitas pelo mundo, assim, os caçadores ficaram no esquecimento completo. Tudo ocorria bem até o dia em que aquele que não deve ser mencionado, travou a maior guerra de todas, o Papa Julios XV foi assassinado brutalmente pelo monstro na frente de seus soldados leais, nesse momento a igreja afastou-se dos caçadores criando os draconianos, esta foi a divisão de elite que, futuramente daria inicio á Santa Inquisição, assim iniciou-se uma guerra á nível espiritual. Infelizmente ela não sera contada nessa história, o foco esta no jovem Andrew que nasceu no mundo dos materiais (humanos 100 por cento), a guerra foi apagada dos rostos dos homens, dando-lhes a face do positivismo e das fundações sistemáticas (constituições), esta é a época de Andrew, onde ainda existe preconceito, dor e ilusão de falsa paz entre eles, porém, isso não é tudo, um mal de grande força esta levantando-se ao norte, uma guerra entre subfilos esta á caminho.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Códigos de Sangue parte 6 retribuição



Parte 6 Retribuição

Manhã fria de domingo, o sol parecia não estar disposto a dar sua luz aquela região, Silva levantou-se logo cedo, alguém de muito longe estava indo á sua casa naquele momento, quem seria? Sapatos negros que combinavam com a cor mórbida do paletó, seu nome.....Sergio Verona, da antiga família dos Verona, Sergio é o irmão mais velho de Don Verona, aquele que deu a vida por Silva que tornou -se um Don a partir daquele dia. As coisas estavam criticas, então, Sergio foi convidado por Silva para ser o novo Consigliere, pois Stefann estava muito machucado por culpa do atentado de outrora, não obstante, havia outro motivo, descobrir o verdadeiro intuito do quase consumado assassinato. Sergio estava muito feliz em ver Silva, fazia quase 3 anos desde a grande guerra das quatro famílias em São Paulo, além disso, Sergio trouxe o filho de Don Verona, Caio Verona, o mesmo estava muito impaciente, pois, desejava muito fazer parte da família Silva, sem duvidas foi muito bem aceito como caporegine, após essa longas apresentações era á hora das apresentações formais. Estavam todos os caporegines na mesa de reuniões, Don Silva não quis alerta-los sobre a traição de dentro da caça apenas falou sobre os planos dos Rodriguez, estavam muito próximos de obter lucros e o apoio político do Senador, todos estavam abismados com tal posição, ninguém nunca matou um Legislador antes, muitos estavam com medo, até porque, ele tinha guardas por toda sua casa, tinha dinheiro e poder. Don Silva sorriu e disse :
-Todos nós somos iguais, somos poderosos, em nossas áreas somos os chefes, e também todos somos MORTAIS, todos morremos, para morrer, basta apenas respirar, ele come, bebe, veste, viaja, diverte-se, tudo isso são meios de interação social, a cada meio existe uma causa e efeito, dentro dessas causas e efeitos existe a morte, ele pode falhar e nessa falha ele estará morto, porém, sangue custa muito caro, estamos em pleno século 21, somos homens de negocio, devemos pensar bem sobre o assunto.

Caio levantou-se e falou sobre um plano que ele tinha em mente, ele precisava de mais 2 homens para esse plano e de uma autorização de Don Silva, Silva olhou para o jovem e para seu tio e aceitou a proposta do jovem rapaz que partiu para Brasília naquele instante, enquanto isso, Enzo chegava com noticias de Roberto Rodriguez, ele havia comprado passagens para São Paulo,também havia chegado noticias de Recife, Ronaldo um negociante estava a querer uma reunião com o Don, que aceitou para dentro de 3 dias, enquanto isso, mandou homens para investigar sobre esse Ronaldo, assim, fechou mais uma reunião, mas as surpresas não, Silva deu tarefas diferenciadas para cada um daquela sala, inclusive Caio, Silva disse para ele:

  • Chegará o dia que eu direi para jogar seu coração fora, em troca da continuação da família.

Caio nada pode entender daquilo, mesmo assim continuou sua promessa e se foi. Sergio Verona e Silva ficaram dentro da sala á conversar sobre sua viajem ao Brasil, Verona achava um pais de muita classe, todavia, não havia estrutura, analisou um pouco o quadro social e percebeu que este pais esta cheio de liberdade ao mesmo tempo que não tem cidadão com capacidade de exercê-la de fato, marchas sobre maconha, sobre feminismo, sobre religiões, marchas sobre direitos, enquanto aos deveres? Eles não existem, para os deveres existe os jeitinhos, parece que essa cultura veio do grande capitalismo crescente junto com a falta de discernimento da massa operária, o efeito disso foi um povo ignorante, crianças brincando de seres adultas e políticos corruptos, sem duvidas a maior culpa de todos os problemas vem dos dois lados, e o centro de tudo esta no sonho de riqueza colocado nos homens, Silva até chegou a concordar com os dois pontos de fusão do Brasil, o ponto de entretenimento como fuga da realidade do capitalismo, enquanto o segundo ponto o do sexo, coisa que aqui e mais valorizada que o próprio ouro, ambos levantam milhões para o mercado, logicamente tanto Sergio quanto Silva bem sabem disso, eles tem negócios com isso, o humano médio precisa procriar, para que a procriação gere lucros, ele necessita segundo aos padrões gastar com coisas caras, gastar com os filhos e gastar para gastar, assim aumentando o crescimento tecnológico, é preciso inventar pressupostos para realização desse fato, estes pressupostos são “isso para isso”, imperativos hipotéticos que quando não funcionam, ainda sobrará entretenimento, este aqui é quase a força maior, afinal, nem todos no mundo contemporâneo conseguiram procriar, então resta a isolamento pessoal e o consumo de drogas sociais, meios de fugir e odiar o mundo, o sistema cria suas falhas ao mesmo que as destrói, irônico até, como Silva diz:
A terra pode ser um paraíso, eu serei o seu demônio sempre, pois serei temido, e se for o inferno eu serei o rei, concluindo ele então que, todas as situações pedem o lado instintual do homem, seu demônio mais oculto deve estar a par daquilo que o seu anjinho tratar, pois de ingenuidade o cemitério esta cheio.

Enquanto á família Verona ? Silva disse, sendo seguido da resposta de Sergio muito contente, pois sua família era um exemplo de disciplina, alguns até questionaram seu sistema, porém, é bastante intrigante, ele montou um regimento interno dentro de sua casa, regime de direitos e deveres, regimento que estruturou todos os seus três filhos, ironicamente ele olhou para o lado de fora da janela é um carro muito barulhento estava a passar com musicas populares do Brasil, ele não escondeu seu riso para com o pobre povo, ele pensava sobre a hipótese de mais disciplina e estrutura educacional, não apenas do Estado, mas do próprio jovem, existe um problema de comodismo enorme nesses jovens, eles esperam que a escola dê tudo que eles precisam, eles tem que fazer por onde sem duvidas reciprocamente, existe á famosa internet hoje em dia, ela tem ótimos livros e apresenta novos jeitos de conhecer o mundo, também talvez até mesmo o governo antigo tenha culpa, o novo governo não deve ser culpado de materialismo histórico do conformismo vindo do passado, houve sempre, liberalismo, ditadura, liberalismo ditadura, nenhuma delas na realidade teve um sentido, não teve um porquê de fato, uma orientação de o quê é democracia, o quê é disciplina, oquê é ordem e progresso, tudo foi omitido pelo governo antigo que visava emburrecer as pessoas planejando mais lucros no curto prazo, agora choramos pelo leite derramado, os políticos de hoje veem que não valeu a pena ter pensado apenas no curto prazo, a massa ignorante esta perdida no tempo histórico, isso pode ser um grande problema para á defesa nacional..... Eles discutiram sobre o assunto até tarde, haviam vários pontos, Verona falou um pouco sobre á Itália e alguns pontos sobre a disciplina adequada ao fato social e histórico, foi uma conversa longa e duradoura sobre o tema, previam uma manifestação algum dia, será uma revolta de espelhos onde o povo causa problemas e culpa o governo de seus problemas, quando na verdade é a marketing e o bombardeiro de consumismo que o fazem mais escravos de preceitos e julgamentos culturais e sociais, quando não o fazem resta-lhe apenas o caminho do suicídio ou da loucura, estupradores, assassinos, assaltantes, ambos se forem analisados existe uma causa, existe uma razão, os efeitos não são criados sozinhos, e não pode-se duvidar que muitas dessas causas começaram com a fuga do bombardeio e do desprezo das mente ignorantes que dominam a região tropical que fala o português, seja bem vindo a nosso mundo, essa foi a frase Silva antes de terminar a conversa, seja bem vindo a realidade plural que ele viveu e sobreviveu em sua adolescência, coisa que parecia estar repetindo-se com seu sobrinho.



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