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terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Códigos de Sangue Parte 8: Efeitos da Desestruturação Urbana
Finalmente havia Vitor aceitado o assalto com Pablo, estava desesperado, sua vida parecia esta acabando por dentro, as pessoas acham que é fácil, mas devem refletir sobre as estruturas mentais e culturais de cada individuo, deveriam saber que cada um pode ter uma reação diferente á pressão do mundo, sua ambição de vida era de ser sempre o famoso Playboy, perder isso é como perder a vida. Logo precisarei arrumar um emprego e tentar suprimir minhas necessidades, assim Vitor dizia, queria contar-lhes mais sobre isso, nem sempre ele o fora assim, houve épocas que nada disso importava, elas já se foram, épocas que uma simples tampa de detergente fazia-o feliz. Sabe o problema foi na adolescência, quando começamos á escolher nossas primeiras namoradas, começamos a deixar de lado uma boa parte de nós para tentar viver á dois, nessa época ficamos dependentes da opinião publica, dependentes de algum subgrupo ou grupo social, dependendo das outras pessoas para existir, é uma verdadeira guerra, sua realidade sempre foi diferente da de seu tio Don, ele não teve regalias como seu sobrinho, viveu um inferno na terra, as pessoas tinham medo dele, podia ver isso, ele não importava-se com nada, deve ser por isso que não tinha muitos amigos, eram todos estranhos ao ver de Vitor, seres vindos do abismo ele até achava que Vitor estava envolvendo-se com o meio, foi quando o futebol levou-o,agora o sobrinho fazia parte agora de um subgrupo que era adorado pela sociedade, tinha mais chances de conseguir uma boa garota agora, é incrível como a vida gira em torno disso: mulheres, mulheres e mulheres. Eu gosto, na visão de Don Silva era: negócios, dinheiro, traição, poder e mulheres por ultimo. Ele nunca confiou nas mulheres, ele ás achava perigosas demais, afinal, ele achava todo ser que raciocinava com mais de 8 anos perigoso, uma criança de 8 anos e perigosa pelo fato de dar informações, isso pode ser ruim, por isso nunca foi muito fã de crianças, apesar de gostar de vê-las quando pequenas, ele era cabreiro por assim dizer, achava o descuido o pior erro que poderia ter, mulheres e crianças podem ser levados ao erro, os homens nunca devem se dar á esse luxo, segundo a ele. Ás vezes Vitor sentia-se como que faltando algo, esse algo o mundo quer que o mesmo acredite que pode ser preenchido industrialmente, enganos de papeis que todos vivem, de filho, de jogador, de namorado, "eu sou um ator, cujo a peça possui cenários movimentados" podia sentir parte da falta de algo verdadeiro, antigamente precisava de tão pouco para ser feliz e, quanto mais ele crescia, mais precisava possuir meios para encontra-la, um involucro de necessidades, onde o desejo nunca acaba, na verdade sua infinidade é sustentada pelo próprio pensamento, onde todo homem aceita e necessita, não conseguem ser homens livres por esse motivo, necessito de comprar felicidade com meus amigos, afinal gastamos com entretenimento geral.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Códigos de sangue: parte 7 A Vingança do Colarinho Branco
Parte 7: A Vingança do
Colarinho Branco
Brasília, 11:37, domingo
Caio Verona havia chegado no aeroporto em um jatinho
particular com mais dois homens, ele tinha uma dura missão de coletar provas e
eliminar o Senador Evandro Pinheiros, tarefa dificultosa, pois, ele tinha mais
de 40 guarda-costas, ele tinha apenas dois capangas mandados pelo Don, um
atirador de elite, afastado do exercito e outro piloto de fuga especializado, o
primeiro passo foi descobrir todos que trabalhavam para o Senador, desde seus
cargos de confiança até seus mais medíocres contatos, achavam acharam seu
motorista particular. Exatamente ás 16:00 do mesmo dia o Senador recebeu uma
ligação de seu motorista, ele estava muito doente, seu irmão iria fica um tempo
em seu lugar, era de confiança, logicamente este motorista tinha recebido uma
proposta irrecusável feita por Caio, ela tinha sido: “ A cabeça dos seus filhos
ou o cargo de motorista”
para não levantar suspeitas, ele não falaram do plano para o
motorista atual, afinal, nunca deve-se contar seus pensamentos para quem não
esta dentro do esquema, EM HIPOTESE alguma!
Nunca diga aquilo que deseja para outrem, o segredo torna-se
o ponto chave do imprevisto. No dia seguinte Caio Verona apareceu como irmão do
motorista, dando-lhe documentos falsos do irmão verdadeiro do mesmo, eles
tinham exatamente um dia no máximo para terminar o serviço, assim que o Senador
puxasse os dados eles estariam perdidos, era isso que ele estava pronto para
faze-lo, Evandro mandou um de seus agente ir puxar os dados, mas, infelizmente
este não voltou. Eram 8:00 Evandro
estava de partida para uma votação muito importante que aconteceria naquele
dia, ele saiu bastante atrasado, Um dos homens de Caio atrasou propositalmente
todos os relógios para que seu psicológico ficasse abalado, desde modo suas
decisões seriam emocionais e menos racionais, somente através da preocupação e
da atividade que deixamos de refletir, era isso que Caio planejava, não tendo
saídas possíveis, ele precisava usar Caio para chegar rápido no local, todavia,
levara consigo mais dois guarda por via das duvidas, 9:00 ele chegou ao local,
era hora de executar o plano! Ao entrar uma grande explosão abalou á imprensa,
fazendo os guardas-costas segurarem o Senador, foi quando apareceu um dos
Capanga com uma USAS 12 atirando nos guardas e colocando pânico nos jornalista
e outros guardas do local, Evandro fugiu logicamente sem pensar para seu carro,
onde Caio o esperava ansiosamente, ambos fugiram, ele respirava tranqüilo,
pensava ter fugido de um suposto assassinato, até agradeceu á Caio pela sua
ação rápida. Eram exatamente 9:30, estavam indo ao local planejado, onde o
terceiro homem estava a espreita com uma Sniper de alta precisão e de alto
calibre, o carro aproximava-se, Caio disse:
Caio:-Fique calmo Senador, tudo vai acabar bem, amanhã tudo
será diferente, respire fundo.
O pobre homem respirou bem tranquilamente ao soltar recebeu
em sua jugular um tiro espalhando sangue por todo o carro, Caio neste momento
diminuiu a velocidade e abandonou o carro que chocou-se contra um posto que
estava bem á frente explodindo, nosso Caio já havia planejado o caminho com
todo o cuidado, seu plano era esconder o assassinato, quem procuraria uma bala
em um corpo carbonizado? Chegando ao fim da missão, o atirado trouxe os
documentos comprometedores do Senador expondo sua sujeira pela mídia, o
motorista foi jogado dentro do carro em chamas para queimar, enquanto Caio
voltou para o Nordeste indo á casa de Don Silva, tinha uma nova caçada por
vir...
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