Especial Terror I

Olá mios compadres, farei uma sessão especial de terror onde explorarei o máximo os  dons de escritor do vácuo, vocês verão muitas história, dentre elas lendas urbanas que eu transformarei em grandes contos que dariam bons filmes, comecemos então nossa primeira obra que dividirei em 6 partes...

A Loira do Banheiro

Parte I: De volta a terra natal

Capitulo 1: Mitos e Verdades

 Certos fatos viram histórias, certas histórias viram lendas, certas lendas viram mitos, certos mitos viram deboche, mas seu núcleo, o mais perverso que e mais imoral núcleo, o mais temido e horrendo dos contos...André Silva  

As lendas em si podem não ter um fundamento lógico, porém, as energias colocadas naquele fato faz-se
tornar real, então, não mais é um espírito conhecido, mas a sinergia de alguma entidade afim.... Livro dos Espíritos, Allan Kardec


16 de março de 1982, Lucia Silveira, uma jovem bela e vaidosa decidiu sair com suas amigas Berta e Andréia para uma balada local. Chegando no fim da noite, as jovens totalmente suadas de tanto dançar e também dê ter dado alguns amassos em algum jovem bonito dali, foram ambas para o banheiro retocar a maquiagem. No fim do corredor elas deparam-se com Susana, logo, perceberam todos aqueles do recinto á zombar, não era apenas uma uma garota, era a Susana que estavam falando, ela era a garota mais esquisita do bairro, além de, sua mãe ser considerada bruxa, uma feiticeira maligna, essa junção de esquisitice e ocultismo a fizeram ser o centro das atenções bizarras, todavia, qual era o motivo dela estar lá?
Deveria ter uma causa obviamente, só que estava oculta, e assim irá permanecer até que um dia alguém descubra pois naquela noite Susana aparece morta no banheiro, foi um caso misterioso, era uma cidade pequena, os policiais decidiram abafar o caso e o Prefeito acobertou. Uma morte foi registrada após o acidente naquele banheiro, era um caso fortuito? Tinha alguma ligação? Alguns achavam ser a mãe da garota que estava enlouquecida e pouco a pouco a policia remexeu o caso até encontrar provas para alegar insanidade contra velha. Dias após sua internação a mãe se suicidou, porém, nem por isso os assassinatos paravam, eles agora aumentaram, todos estavam assustados, quem preferencialmente deveria são os jovens dentre 8 á 18 anos, algo estava á acontecer mas ninguém sabia. No fim do verão do ano seguinte vários boatos circulavam sobre uma suposta mulher loira em aparições fantásticas, algo chamava atenção, ambas eram no banheiro da escola, mas espere um pouco, qual o motivo de ser em uma escola? Ninguém sabia o certo também, alguns mistificavam sobre o assunto, então novas e novas lendas eram feitas e o verdadeiro fato era esquecido. Por fim Lucia por um golpe de sorte ganhou uma bolsa de estudos para o exterior e teve que sair de sua cidade natal, esses foram longos anos de sua vida e finalmente em 1996 ela finamente havia retornado á sua "terra". Lucia mal pode reconhecer aquele lugar, estava tão mudado, tão sombrio até, dê um certo ponto até meio desolado, era um começo de inverno e a névoa atrapalhava um pouco a vista de qualquer paisagista otimista. Ela andou sobre aquele nevoeiro e encontrou sua mãe e seu pai que estavam a sua espera e pelo sinal á muito tempo, com isso fecharam aquela noite para esquisitices e Lucia guardara em segredo algo que naquela noite contaria. Sim, ela afirmou, estou vindo em definitivo para cá disse também, seu olhar áspero tomou conta daquele cenário e em poucos segundos seus queridos companheiros de jantar ficaram surpresos com a sua declaração esplendida, ela seria a nova professora de língua estrangeira de Kaios Esquivel, sua escola de adolescência, todavia, aquela surpresa tornava-se indigesta aos passar de alguns segundos, está era a mesma escola dos assassinatos, mesmo assim, Lucia não ligava, ele precisava daquela experiência mais que nunca, existia algo que ele deixou preso em suas teias emocionais, era um amor destruído que deixara a pouco tempo, ela não podia superar a dor, então, bebia todas as noites, por sorte, destino ou coisa aparecida uma jovem a ajudou na estrada, estava muito escuro naquele beco e ela não podia ver o rosto o quê importa é que a jovem a ajudou e disse: 

-Nem tudo está perdido, de um começo pode surgir um novo fim.

Lucia tentou olhar para aquele rosto que poderia ser até mesmo amigável, no entanto o álcool já a fizera uma serva leal a seus efeitos ela caiu no sono e no dia seguinte veio-lhe a ideia de voltar a sua cidade.


No dia seguinte, Lucia decidiu colocar uma roupa bem "quentinha" para procurar suas queridas amigas de adolescência, ela foi na casa da Berta, da Andréia, da Silvia, da Aluka, é o mais obvio e incessante naquele momento era seu sentimento, era uma mistura de amargo com um tom de cinza fosco, mas, poderia muito bem ser encaixado naquele trecho bem familiar dos homens de bem, aquele mesmo que é causado por vezes de uma insegurança sórdida, ou um simples mistério, um lado oculto que a consciência não pode captar esse vácuo fenomenal é chamado vulgarmente de medo, medo que ela não podia esquecer a medida que entrava nas casas de suas antigas amigas e descobria que ambas já se foram, os familiares não entraram em muitos detalhes, apenas disseram morreram jovens demais, que foi um golpe de sorte ele ter saído e que não deveria ter voltado aquele lutar maldito, esses eram os mais modestos, os mais rudes falavam de um assassino implacável, os mais supersticiosos davam sua maior crença na pouco famosa história da tal loira do banheiro, eles diziam que ela havia os levado para o centro de seu universo, ela meio louco sim, Lucia também condaria contigo sobre isso. No fim daquela tarde Lucia voltou para sua casa, ela estava exausta, então decidiu deitar um pouco relaxar aquela forte tensão que estava de ser a única viva daquela época. A noite, uma sombra perseguirá nos sonhos, ela corria para dentro de um bosque, neste nada mais ela podia ver, nada além de uma igreja, ela estava basicamente enterrada naquele chão, ela tentou escavar em seus sonhos para fugir da sombra e lá dentro encontrou um grande quadro, nele ela pôde reconhecer uma jovem bela de longas mechas douradas, era muito bela e logo abaixo como um belo retrato estava uma jovem não tão bela, Lucia pôde recolher aquele rosto.... era de Susana, mas o quê era aquele quadro afinal?
Após isso Lucia acordou assustada de sua cama e percebeu no chão certos rastros de úmidos, era água e juntas formavam pegadas, ela com muito medo suspirou alguns segundo e levantou-se, foi seguindo bem devagar para saber de onde estava vindo e logo percebeu que ambas iam para uma única direção o banheiro. Lucia foi chegando mais perto e mais perto até no auge de sua coragem certo calafrio passou de suas costas até o mais alto ponto de sua testa, um vento congelado soprara em seus ouvidos, era quase audível por alguns instantes dizia:    
-..... ...... .....Senti Saudades!  

Uma forte sensação subia quente ao mesmo tempo fria, ela aproximava-se, cada vez mais perto, quando Lucia chegou na porta ela fechou-se na sua cara, Lucia logicamente correu para o quarto de seus pais e ambos ficaram assustados a noite toda. Na manhã seguinte os pais de Lucia investigaram toda casa para saber se houve alguma invasão á noite, nada foi constado, mas, Lucia afirmava que havia entrado alguém ontem, sendo que nem o alarme disparou nem nada foi roubado, logo após esse incidente Roberta Ramirez foi a casa dos pais de Lucia, ela estava completamente desolada, Rúbia, sua filha caçula havia morrido poucos instantes dentro de seu banheiro, todos ficaram muito assustados, mais ainda o fato dela ter escrito sobre o colégio horas antes, algo análogo á uma queima de arquivo? Será que o assassino voltou todos estava a se perguntar, não importa o quê estiver passando pela cabeça destes pobres, Lucia já abastecia seus pensamentos com seu sonhos, ela pensava ter despertado algo aquela noite, mas não podia contar a ninguém, se tinha alguém a quem confiar era seu primo Diego.  

 Lucia seguiu para seu primo Diego, Diego era um renomado vidente, desde criança ele via certas coisas, com 15 anos decidiu seguir o ramo espirita onde aprendeu a aperfeiçoar seu dom e se livrar de um inconveniente, uma espirito mal que o perseguira, mas isso é outra história. Na porta ele já sorriu e disse:

- Sabia que iria voltar, e pelo jeito está com problemas não é?

Ela balbuciou um pouco, no entanto decidiu abrir o jogo, ele enrijeceu um pouco sua face e disse:

- Não há como saber quem é, só sem que está bem na minha frente, não quer aparecer, fica nas sombras tramando.

Lucia embraveceu-se e foi embora, na certa pensou ser uma de suas pegadinhas de infância, ela precisa acordar cedo amanhã para seu primeiro dia de aula na escola. A noite ela não conseguira dormi pensando, não podia, então decidiu sair, ela foi para a antiga casa de Susana.....

Continua......