Discurso 4: O Id
Chegamos
ao assunto principal do tema, o Id, os neurologistas descobriram algo
extremamente importante que é a descoberta da idade do
cérebro, e tendo como o mais primitivo o cérebro
reptiliano, isso explica muitas coisas que a psicologia cognitiva não
explica, pois a teoria neurologista tem a ajudar de Darwin e a
evolução das espécies, e a antropologia já
nos mostrou que o homem foi evoluindo até chegar ao que somos
hoje. Para ser mais exato, os primeiros hominídeos não
tinham um raciocínio adequado, muito menos emoções
extasiantes, tudo era dominado pelo Id, portanto, isso confirma que o
Id faz parte do cérebro reptiliano, até porque, sua
natureza é idêntica ao dos repteis ( via de regra), por
isso existe certa frieza em alguns serial killers, temos isso dentro
de nosso instinto de sobrevivência, isso veio de nossos
ancestrais para se manter vivo, temos vários exemplos na
história desse fato, o canibalismo era um deles, como por
exemplo em alguns países europeus que era necessário
comer os mortos para sobreviver, isso é algo antigo, já
está em nosso Id, sobreviver á todo custo, se manter,
ter instinto, caçar, mas de todos os fatores aquele que mais
me surpreende é a sexualidade, aquela que foi debatida por
Freud, minha pergunta seria como começou isso, alguém
ensinou? Observe um animal, alguém o ensina a procriar? Já
é algo intrínseco, o Id tem as informações
para o ato, a ideia de sexualidade vem sem duvidas do Id, mas agora o
modo de fazer sexualidade,, e ainda falam em irracionalidade do Id,
para todos ele parece ser desordenado, mas eu notei que ele faz um
trabalho bem interessante, pois até agora, eu nunca vi alguém
errar na hora de introduzir o pênis e repetir o procedimento
até ejacular, eu vejo erros no modus operandi, mas na ideia
não, então ela foi premeditada pelo Id. Isso é
muito importante, pois mostra que certos comportamentos antigos que
foram passados sem a ajuda do subconsciente que detém o poder
de memória, ai me veio á questão: mas apenas o
subconsciente tem o poder de guarda-memoria, como pode isso
acontecer? Sim ele tem sim, mas são memórias
voluntárias e semi-volutarias (que podem ser acessadas de
alguma forma), mas a “memórias” do Id são
involuntárias completamente, talvez sejam registros do nosso
povo que continuam sendo passados, traços que servem para
manter a sobrevivência da espécie, análogo ao
repteis que já nascem à mercê de seus instintos.
Com tudo isso, percebe-se certa relação com os
instintos e não com o ensaio-erro, que veio mais á
frente, os primeiros atos humanos eram apenas inconscientes e
intuitivos, isso é algo fascinante, e o estudo deste é
de extrema importância para saber qual é o motivo de um
serial killer ter frieza em confessar seus crimes, pois isso é
um regresso à mente réptil, um domínio completo
do instinto, a pergunta agora é: Como chegamos á tal
ponto? Eu poderia ser sensato e dizer que nada foi provado ainda,
porém, o mais provável é que existem dois meios
de se chegar a ter frieza, um deles é o excesso de
racionalidade, próprio dos gênios e intelectuais
introvertidos, o outro e pelo excesso emocional, próprio dos
homens comuns e intelectuais extrovertidos, irei explicar o motivo de
tal proposição, quando temos excesso de racionalidade
temos uma afirmação que tudo que é necessário
para manter nossa vida é válido, até mesmo
(suposta ameaça) um patrimônio que é percebido
como nosso, a racionalização excessiva é uma
rigidez de princípios, coisa que não pode acontecer,
pois um mero ataque fará com que o agente destrua quem estiver
no caminho sem nem hesitar, pois o valor vida para uma racionalização
e inferior ao valor sobrevivência, o lado racional é
quase um instinto para o homem moderno, este se associa ao Id quando
se sente ameaçado, então começa nesse momento
buscas de solução próprias do processo racional,
( para uma pessoa sã) o Subconsciente mandará possíveis
soluções, o ego analisará, só que em um
caso de perversão, essa analise já é viciada
desde seu inicio, no caso de psicose e neurose ela é comparada
com o existir, e por fim se houve justificativas ( pelo menos na
visão do agente) ele comete o ato, não importa ás
leis do país, se um ato tem justificativa para o ego, ele é
válido, e este é o lado racional. Por outro lado temos
outro modo, o excesso emocional, este eu analisei e achei muito
interessante, pois pode ser caso de arrependimento posterior, mesmo
que seja relatado com frieza. O emocional acontece quando a relação
entre existência entra em conflito, não são atos
de sobrevivência com o racional, são atos meramente
sociológicos ou psicológicos, ou seja, estão no
pré Id e no ego, não via de regra no Id, portanto, as
emoções são próprias do cérebro
animal, o excesso delas geram caos, este é caso de vários
serial's que matam desordenadamente, pois matam por excesso de
emoção, e sentem prazer no ato e não no cenário
em si, e sem duvidas este é mais cruel que o racional, pois
ele fatia, picota, ataca de forma descontrolada, calor o faz sentir
vivo e aqui também temos o impulso sexual que é mandado
com mais força que o normal, já que os sentidos de
manutenção não chegam por falta de harmonia,
como foi salientado nos problemas de E.S, e como foi salientado
acima, o Id propriamente dito não tem quase nenhuma
participação, sua participação é
apenas liberar os impulsos, quem faz todo o trabalho aqui é o
Subconsciente e o ego frágil, o Superego faz apenas o trabalho
de dar a explosão, o famoso “é agora!”, novas
normas são feitas, onde a vida é inferior aos desejos
lascivos do agente delitivo são superiores. Falta ainda um
ultimo tópico que seria sobre a mistura de atos emocionais com
racionais, devo dizer que é possível, mas sempre um
será o dominante e outro será o dominado no fim das
contas, é o caso de alguém que mata cruelmente e depois
esconde os vestígios e tenta esconder o corpo, aqui vemos um
caso de emoção ao extremo que terminou com uma
racionalização. Aqui ponho fim no que descobri até
o momento sobre o Id suas funções e limitações,
lembrando que é apenas um projeto piloto e pode ser mudado.
Diagramas do tema:
Caso Racional: O
agente matou o casal Faraday, dando inicio ao seu nome Zodíaco
na mídia.
Caso emocional: A
jovem Cheri jo é quase degolada com agressividade.
Ponto do Zodíaco
4: O Zodíaco tinha um modus operandi peculiar, o de matar
em certas datas, e usar astrologia e códigos confusos, mas
isso tem um motivo?
Recordações:
“ Na guerra que estava aquele lugar, o único modo de
conseguir sobreviver foi criar estratégias, uma delas era
imitar um militar, eu consegui roupas oficiais e inclusive coturnos,
andava a caráter, isso deixava-os bastante contentes, parecia
um deles, disciplinado e agressivo quando necessário, discutir
sobre política também era outro dever, então
nessa época recebi uma forte influencia para criar a teoria da
nova ordem, dos esquemas secretos que havia de adotar para não
ser dotado, mas isso logo mudou quando uma revolta aconteceu e os
expulsou de uma boa parte dos lugares, finalmente agora eu poderia
respirar livre e continuar a observar os grupos em seu habitat, que
agora era bem mais liberal. Com o tempo houve uma dissolução
dos grupos e uma nova horda estava a ser montada, os homoafetivos
entre outros chegaram para dividir o local, então pude
observa-los mais de perto, chegando a conclusão de quê
muitos tem problemas de associação e outro não,
outros são por estilo de vida, isso eu achei interessante, a
opção sexual era uma escolha saudável feita pelo
ego, somente em alguns casos era feito por algum distúrbio,
mas estes não tinham nada haver com o Id, a sexualidade que é
energia pode ser usada como bem entender, o quê não pode
acontecer é deixar que essa sexualidade o faça busca
uma identidade, isso é um erro, pois a opção e
facultada á todos pelo subconsciente e quem diz qual é
a vivencia e o prazer, fora isso temos um distúrbio.
Mas quando o distúrbio
é inexplicável? Passamos para os desenhos como o
Zodíaco, como ele não sabia como explicar com palavras
seus sentimentos, ele decidiu matar e colocar uma relação
entre as mortes e os desenhos, algo bem tribal por assim dizer, mas
eu ressalvo que todos nós não perdemos a tribalidade,
ela é usada em casos extremos, diferente daqueles que possuem
vícios , este usam por qualquer motivo, é o caso do
nosso amigo, que pela genialidade e por ter estudado muito os povos
antigos, ele incorporou aquele jeito antigo mais que o moderno, isto
foi um pouco negligenciado aqui a priori, mas devo falar aqui no fim
deste projeto que o Id é a fonte da criatividade e não
o Subconsciente, pois o primeiro que ver formas, o segundo tira-as de
pessoas que já viveram, por esse motivo que os inteligentes
fazem reformulações de outros autores, enquanto os
gênios criam outras formas de visão, novos sistemas,
fazem revoluções, tudo isso com ajuda do temido Id que
por ter natureza criativa ele está muito longe do
materialismo, fazendo com que o gênio ou fique louco com muito
tempo no exercício sem voltar, ou que seja isolado por não
sentir nenhum prazer em conversar com a maioria das pessoas.
Conclusão:
O trabalho real é
muito mais extenso, porém, aqui apenas devo tratar sobre o Id
e compara-lo com o Zodíaco, portanto eu tive que suprimir
outros discursos, enfim, não é um trabalho longo, ele
apenas durou 5 anos, e ainda continua sendo projetado para o fim de
monografia, que terá o tema ( A existência da
Constituição), nesta monografia, discursarei sobre
Paulo Bonavides entre outros autores e tentarei mostrar uma
correlação como o modo de pensar sobre existir e a
existência legitima da constituição e pelo que
puderam ver neste pequeno trabalho, não importa a lei quando
não se dar realmente uma vida digna para as pessoas, e quando
eu digo digna, não falo apenas materialmente, eu falo
psico-sociologicamente, pois como foi mostrado no trabalho, existem
muitos defeitos que são feitos pela falta de visão do
homem moderno, ele não se sente existindo, ele não se
ver igual, e consequentemente os outros serão valorados
conforme isso, então temos três pontos distintos: para
existir eu preciso sentir, para sentir eu preciso viver, e para viver
eu preciso socializar, portanto, e de tremenda importância para
a criação do ego, um ambiente propicio, pois, a criança
como foi muito bem discursado por Freud, não tem noções
de personalidade, ela tem apenas o Id, quem fará a
personalidade de fato é o ambiente, no caso os familiares,
quando ela chegar aos 6 anos, ela terá criado um ego, e um
self ainda frágil, pois o verdadeiro self virá na
adolescência que seria uma transição, daí
que vem a noção de descentralização, que
não mostrei neste trabalho direito, a descentralização
é um passo muito importante para todos, ela cria certa
sinergia se feita sem perversão, pois descobrimos que cada
pessoa tem seu tom, e não devemos impor o nosso tom, mas sim
harmoniza-lo com o das outras pessoas e se for possível chegar
ao seu grau de desenvolvimento sem rebaixa-lo, foi este o
ensinamento que pude aprender, o gênio pode superar os abismos
que ele mesmo cria, basta apenas ouvir e não tentar ser ouvido
sempre e com o tempo, criar-se uma personalidade social para tratar
ás pessoas e conversas desinteressadas, sobre vida, amor,
professores, etc... e quando for necessário aumentar seu nível
para pessoas mais intelectuais como professores e não esperar
que eles retribuam, pois eles não estão acostumados a
conversar com alunos que pensam eles não terem nenhuma bagagem
importante, este é um erro terrível. Por fim quero
salientar que este é um projeto experimental, posso muda-lo no
futuro, com mais informações sobre os fatos ou com mais
amadurecimento e controle técnico sobre o assunto, até
lá, fico aqui nas pesquisas e resultados. Deixo como ultimo
detalhe os diagramas completos do Zodíaco.
Obs: Foi suprimido (
pelo computador) a parte mais detalhada do excesso de racionalismo,
este falava mais sobre os problemas do Id viciado de nascença
por problemas genéticos e fisiológico, por vir de um
extremo sem influencias conscientes devo afirmar que o plano
psicológico e o sociológico pode interferir no Id de
forma reversível ( são casos extremamente raros, eu
nunca estudei, mas acho possível, pois gênio interagem
com ele), as formas irreversíveis são ás
próprias de problemas no E.O.
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