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domingo, 29 de junho de 2014

Quebrando as barreiras da Psicologia Parte II

                                   Discurso 00 A Teoria dos Princípios

Quando me deparei com ás obras de Freud eu pensei, “Poxa vida, a sexualidade responde muitos fatos”, todavia, a sexualidade deixava certa lacuna, isto era muito forte, meu senso não me deixava crer que apenas isto poderia fazer algo tão cruel ou inovador, foi ai que percebi os traços fidedignos da existência, pois todo homem age de acordo com aquilo que acredita até mesmo os loucos acreditam em algo, foi daí que pude perceber, que a forma de existir de um ser em determinado tempo e espaço pode influenciar suas atitudes, mas não apenas isso, eu pude perceber que ele conta muito mais que aquilo que a sociedade impõe. Alguns dias depois tive acessos á livros sobre percepção, pensamento e memória, algo de muito interessante, pois, existir está ligado no perceber, mas perceber está bastante ligado aos sentidos, como os desenhos que mudam de ângulo da gestalt, a percepção pode mudar conforme a visão, e esses abriram um leque de possibilidades, afinal, quem veio primeiro a percepção ou a existência? Este foi o primeiro tema a ser discutido, e foi depois vencido quando o Id se mostrou involuntário á percepção, mas não á existência, como assim? Eu posso explicar: a percepção vem do sujeito, a existência é a capacidade de o sujeito perceber, ressalto que não estou falando que pensar é logo existir, mas que a existência não depende de manifestação alguma in concreto (salvo á objetiva), por isso é mais complexa, pois a mesma irradia do lados mais obscuros para nossa compreensão, então a capacidade de receber e dar informações é existir a priori? Sim, podemos levar isso ao discurso de Aristóteles, ele já dizia em parte isso, se levássemos para o campo da física, diríamos que tem existência tudo aquilo que ocupa espaço em um determinado território, assim seriamos demasiados fisiologistas e não é isso que quero, até porque, existe algo muito mais preocupante a tratar que é os meios internos do existir do homem médio, isso a física não trata. Para continuar os estudos, eu precisava de mais material, foi quando por sorte me apareceu vossa senhoria Myrna de Psicologia, ela trouxe um caso bastante emocionante, Zodíaco, agora eu poderia aplicar a explicação em um caso concreto e é isso que farei no decorrer destes discursos, mas antes disso devo terminar aquilo que comecei não é mesmo? Sim, eu percebi outros dois princípios, o principio do crescimento que é a evolução da teoria de Darwin e o principio do poder que é a evolução da sedução e da política, estes dois eu não tratarei na faculdade, eles serão assuntos para o doutorado futuramente, e ambos formam a teoria tridimensional dos princípios humanos, onde o primeiro passo é a psicologia que tratamos aqui com a existência que chegará na filosofia e sociologia que dará no crescimento, este começará a tratar de administração, economia entre outros detalhes mais materiais dando por fim no poder, que é o mais complexo de todos, e sem duvidas o mais enlouquecedor, agora que tratei de todos os temas, poderei começar com os discursos de fato.

Ponto do Zodíaco 1:
O Zodíaco era um ser extremamente inteligente, e sem duvidas, minha o caro leitor deve-se perguntar qual o motivo de alguém tão brilhante fazer isso, bem eu responderei:

Recordações: “Eu sempre fui excepcional desde criança, aprendi a ler e escrever sozinho e com meus 6 anos já escrevia meus primeiros textos sobre animações que assistia, tive muita aptidão para outras línguas, mas fui mal explorado, e assim, tive que desde cedo que parecer idiota para poder ser conhecido, e tão difícil crer, mas certas coisas que fazemos quando pequenos são anseios gigantescos, afinal, tudo parecia estar errado e isso foi sentido no futuro, eu fiquei mais seco e mais racionalista. Por conta da vontade de ser igual, logo aprendi a errar, a fazer devagar, a ficar de castigo, eu “emburreci” e esqueci de crescer, isso levou muitos a creem que eu seria um retardado mental dentro da própria família, a única salvação era o tempo de arte, a capacidade de interagir com o teatro foi realmente extasiante, e já naquela idade fazia grandes peças com continuações ousadas”

Aqui respondi algo que não é segredo algum, a forma como outros se demonstram para ti quando crianças, as mesmas geram um conceito dentro de você, um eu a parte que com o tempo pode até se tornar seu eu futuro, isso foi fortemente tratado em Lacan, um dos meus autores favoritos. Como crianças estamos nos estruturando psicologicmante e certas coisas nos machucam pelo resto da vida, mas este não é um motivo ainda para uma mente brilhante se revoltar, este é apenas um detalhe, é apenas um descaso, todos acham-nos loucos, não querem sequer entender que nossa mente é diferente, ela vê o mundo de outra forma, somos mentes criativas ao extremo, por isso muitos gênios ficam loucos ou viram psicóticos, temos uma criatividade grande, precisamos expressar de algum modo tal coisa e o ambiente muitas vezes não facilita isso, por esse motivo muitos dos serial killers veem seus trabalhos como uma obra de arte, pois aquele conteúdo que ficou preso é expresso no crime, é o ápice da vida daquele ser, e o Zodíaco não é diferente, para ele é uma obra de arte não os crimes em si (diferente de alguns), mas sua forma de fazer, os crimes eram feitos com rapidez, isso significa que não tinha muita importância em sua arte os crimes, o todo que era seu foco principal, mas enquanto aos casais quais são os motivos?

Recordações: “ Lembro-me de ter muitas garotas na infância, embora, eu tivesse um mente bastante controladora. E de todas as garotas havia uma que eu amava, todavia, tinha que dividi-la com outro alguém, isso era inaceitável, o tal de Ronaldo era um amigo dela, eu precisava tira-lo da jogada, então decidi criar uma má reputação para ele, para isso eu controlei os pais da jovem, eles logo aderiram ao meu pensamento, na verdade era algo que eles já sentiam, mas, eles não sabiam como mostrar, então, eu dei a chave para eles, isso demonstra que temos muitos desejos ocultos apenas esperando uma motivação para sair, porém, ainda faltava algo mais, algo concreto, faltava a ideia de perigo iminente. Eu apareci todo sujo alegando ter sido apedrejado pelo desafeto e aquilo foi o fim para o pobre Ronaldo que hoje em dia tornou-se um traficante e morreu há alguns anos”

Eu sem querer disse a natureza do Id, chegaremos nisso mais á frente, por hora apenas digo que meu sistema se sentiu ameaçado e decidiu proteger meu patrimônio, um sistema análogo ao dos repteis e mamíferos, o instinto de sobrevivência, que deduziu o perigo e passou coordenadas ao self, o self que por sua vez não era maduro, logo, editou os deveres a serem cumpridos sem questionar.




Diagrama do tema:
























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