Discurso
3: Desejos e sonhos
Muito já foi
comentado sobre os efeitos visuais e até efeitos odoríferos
dos sonhos, outro menos abstrato e mais voluntário é o
desejo, uma faculdade básica que obriga o ser a agir sobre á
matéria, ou seja, o ser de existência subjetiva que até
agora contemplou meras cogitações de atos, pretende
expor em atos-fatos que ensejam por fim fatos concretos, o mundo gira
em torno dessa pequena ideia que foi supracitada, aqui está a
mágica do lucro e também da morte e outros mecanismos
de meio e fim. Não há como fugir deles, o desejo é
um produto da vontade, embora ambos sejam distintos, a vontade é
mais ampla e menos destruidora, mas, não deixam de andar
juntos para fazer atos no mundo. Conhecer o desejo é
primordial para conhecer a mente humana, como foi dito no discurso
anterior a vida para quem quer algo pode não valer nada, o
racismo também que vem de um desejo de se auto-afirmar
superior. A Superioridade nos tempos modernos é algo que vale
mais que tudo, o desejo de se ver como acha que é, assim, o
homem segue um roteiro, ele possui suas metas, algumas mais ridículas
que outras, mesmo assim, continuam a fazer. Metas sugerem um
pensamento prévio, e este é o principio de ação,
mas, de onde vem esse principio? No Ultimo dialogo pude dar conceitos
do Id e o pré Id, aqui na matéria de desejos eu poderei
fazer aquilo que não fizeram, eu irei dividi-los e estudar o
Id e seus efeitos para a partir daí poder falar sobre
existência.
O Id é um o
mais antigo e necessário ser do homem, quando digo ser eu falo
sobre um homem dentro do próprio homem, isso explica os crimes
passionais, onde existe a presença do ego e superego, no
entanto, o desejo de matar e a falta de raciocínio desativam o
filtro do ego dando novas leis para o superego que é o de que
a morte é permitida e a partir daí monta-se uma série
de auto-afirmações que justifiquem o ato de matar como
o velho jargão “Se ela não vai ser minha, não
será de ninguém”, estes e outros jargões são
produtos compostos sócio-psicológico, onde o mais forte
é o psicológico em casos sadios, nos casos viciados ele
aceita a proposta e desativa o ego dando conflito á existência
de si mesmo, mas nosso assunto não é este em sentido
lato, nosso assunto é a raiz do homem no momento, o Id. O Id
é criado por nossa parte mais primitiva a mente reptiliana
tanto falada na neurologia, esta é a parte mais antiga do
cérebro, daqui que é feito o chamado Id e seus atos de
sobrevivência, quando Freud afirmou sobre a sexualidade, sua
infelicidade foi não ver que ela faz parte da sobrevivência,
a reprodução em tese é a manutenção
da espécie, é um instinto primitivo, muito mais que as
emoções e sensações, quando é
gerada certa consciência do ato, temos o sexo por mero prazer,
isso é uma coisa totalmente distinta do Id, aqui eu faço
á ruptura de (Pré Id) subconsciente e inconsciente, o
subconsciente e o próprio da repetição do ato, o
inconsciente trata de criação e manutenção
da sobrevivência, porém, erros não impedem da
estrutura ser viciada devo logo advertir. O subconsciente é
uma parte semi voluntária, portanto tem aparência de ser
involuntário, mas não o é, o self que está
trabalhando mal em administrar, e quando tratamos destas dimensões
não podemos ser de fato rígidos, temos sempre exceções
a regra, na realidade, nada é absoluto, mesmo assim, ambos são
muito importantes e quando sua vontade ultrapassa os preceitos do Id,
temos um desejo, algo separado da vontade, algo mais voluptuário
que necessário propriamente dito, que se passa por Id pelos
estudiosos por ser desconhecido, mas na verdade após algumas
sessões ele é relembrado. Aqui chegamos á
conclusão, os estudiosos estudam o subconsciente e não
o inconsciente, pois segundo não necessita de experiência
objetiva ( está dentro da Teoria dos tempos cruzados), ele
sempre esteve lá desde criança, então “devemos
separar aquilo que é de césar”, O subconsciente é
uma coisa e o inconsciente é outra, enquanto o primeiro
trabalha com sonhos e desejos da vida em concreto, o segundo tem
funções de manutenção, sobrevivência
e conceitos de vontade primitivos. Se a perversão destes
produtos vem da vivência do ego, então temos o problema
no subconsciente, mas se vem desde nascimento ai temos um problema no
Id ( ou seja, a pessoa é louca de fato e não pode
responder pelos atos, pois sua imaginação supera o ego
que sempre está inativo e dominado pelo Id), mas agora vem a
questão: é nestes casos onde esta o subconsciente? Eu
iria tratar disso mas á frente, mas como chegou nesta pergunta
eu farei um breve resumo. Temos um processo como já indaguei ,
neste processo temos vários condicionamentos do existir,
existir gera memórias não é mesmo, onde
guardamos elas? A resposta é no Subconsciente, ele é o
maior armazenamento de memória e não o inconsciente,
isso pode ser provado pelo estudo da fixação mnemônica,
onde aprendemos que através do Ego podemos fixar parte que
puxam outras na mente, estas por sua fez criam arquivos que ficam
guardados no subconsciente, e quando são guardadas de modo
eficaz elas podem vir a tona com mais facilidade, e a repetição
cria hábito o hábito cria transformação
na realidade, então uma ética interna é criada,
portanto, o subconsciente contem memórias falsas de realidade
por conta do Id viciado, e o ego fica de forma passiva, aparecendo de
vez em quando em alguns casos, para ficar mais completo o assunto
somente com o estudo da E.O, pois o Id pode ser viciado por
problemas genéticos e fisiológicos, como ele é
a primeira parte, caso seja viciada todo o resto é
comprometido. Outro ponto que não foi questionado nos
discursos anteriores: existe algum apoio para o ego? De fato o
subconsciente auxilia na tomada de decisões, mas temos áreas
distintas dentro do subconsciente que não serão
abordadas neste trabalho.
Diagramas do tema:
Ponto do Zodíaco
4: O Zodíaco criou diagramas para mostra aquilo que
sentia, mas como ele de fato já sabia, ninguém pôde
entender aquilo. Sim, é um dádiva dos gênios os
diagramas, Isaac Newton e Nightgale foram exemplos disto, pois eles
refletem coisas que palavras não conseguem explicar.
Recordações:
Continuei durante alguns anos os exames e comparações
de amostras e observações, e percebi algumas peculiaridades
muito interessantes, percebi que a pressão exercida era mais
psicológica que sociológica, então temos uma
medição daquilo que sentimos, e elas sempre serão
inexatas, pois não existe medida certa em algo subjetivo, aqui
os números são feitos pela probabilidade e não
com os inteiros, eu havia descoberto o poder do acaso assim como
Clausewitz, e é isso que faz muitos ficaram descontentes, o
estudo do acaso é algo fascinante de fato, neste período
eu tive que me separar dos góticos e uma barreira foi posta
por um novo comando, os neo-nazistas, eles estavam á procura
de nordestinos em todos os locais, e logicamente eu precisava
descobri meios para continuar os estudo e manter minha integridade
física. Para isso eu precisava criar estratégias de
guerra baseadas no acaso, os diagramas seriam a forma mais exata
execução, eles sistematizavam uma parte e deixavam um
espaço para o devir, então pude continuar meus estudos
utilizando o sistema fascista e escondendo todos meus documentos,
caso eu fosse pego o destino seria bem terrível, pois a época
era de grande queda econômica e muitos homens foram despedidos
por conta da mão de obra vinda de outros estados, ela era mais
barata por vim de regiões menos sustentáveis, aqueles
que vinham de outros estados trabalhavam 4 vezes mais que um
trabalhador paulista, e isso para os empresário era lucro,
portanto, uma nova política industrial foi feita, e isso gerou
revolta por parte dos jovens que tinham seus pais demitidos, e estes
aumentaram o quadro de neo-nazista e fascistas.
As situações
podem ser diferentes, mas a ideia é a mesma, os diagramas
foram usados para enganar os leigos, ambos eram baseados no acaso,
por isso o Zodíaco nunca foi pego, ele esperava que a situação
tomasse proporções indefinidas e generalizadas, fazendo
com que vários suspeitos fossem adequados, e para ser mais
exato, ele definiu quatro como principais, utilizando da simulação
humana, ele pegou traços destes quatro e os imitou em alguns
ritos, deste jeito ele utilizou o acaso em seu favor e não o
inverso.
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