Discurso
2: Da Vida e Funções dos sistemas
Para poder começar
o discurso, eu andei por um cemitério, ele me relembrava
quanto à vida é correnteza e ventania, é muito
frágil e muito valiosa, não há motivos aparentes
para tira-la não é mesmo? Não se você
conseguir seu famoso “lugar ao sol”, termo muito usado este para
falar sobre realizações pessoais, sobre á
felicidade e seus amigos fieis, enfim, uma busca que colocaram nas
mentes jovens, uma corrida para tornar a vida algo mais interessante
e lucrativo, não só falo do modelo caro que é
dado como padrão, mas falo do desenvolvimento humano, ele é
frágil como um bebê, por isso, não adianta conter
informação sobre o mundo, sendo que deste tudo é
liberado, liberado não objetivamente e claro, mas
psicologicamente sim, e de onde vem essa influência? Da parte
sociológica.
Via de regra a
existência psicológica comanda a sociologia, mas caso a
estrutura psicológica seja fraca, ou seja, mal formada, temos
a famosa influência externa da existência sociológica
que coloca seus valores morais não deixando oportunidade de
criar uma ética própria no ser, logo teremos mais
animais modistas e menos homens analíticos, um dos efeitos
mais bem vistos pelo mundo contemporâneo é o fenômeno
onde filhos matam seus pais e vice e versa, não são
demônios ou coisa do tipo é a forma de estrutura
psicológica dos novos seres que se aperfeiçoa com o
ambiente e não tem força para decidir seu propósito,
os efeitos disto são catastróficos na existência
do ser, até porque ele não consegue enxergar seu eu
objetivo ( Existência Ob), ele não consegue sentir
prazer em sua vida, em estar vivo, a vida não é um fim
para ele, ela é sim um meio para obter aquilo que quer, e por
fim teremos uma sociedade de psicóticos e neuróticos
por um simples erro de estrutura que ninguém liga. A vida é
um valor como todos os valores do mundo, ela também varia de
época em época, assim, por mais que lutem por paz nas
ruas, se persistir conflito entre o ser e o deve ser, nada será
mudado.
O primeiro ponto de
existir e se dar contar da matéria e da informação,
só que, para se dar conta disso, o mesmo necessita ter noção
que ocupar um espaço no tempo, e simultaneamente com isso, a
descoberta de suas necessidades latentes, absolutas e voluptuárias,
então não é só pensar para existir, temos
alguns elementos a serem verificados e o primeiro é o choque
entre os eus, e tudo isso começa dentro da estrutura chamada
psique, dentro desta está o chamado Id, pré Id, Ego e
Superego, a questão é: Esses dispositivos atrapalham o
modo na percepção da existência ? Se Freud não
tivesse existido e criado isto, pode ter certeza que esta obra não
existiria, porque a resposta é sim, o Id que divide a
existência psicológica em dois desejos que são:
os desejos necessários (involuntários) e os desejos
voluptuários (voluntários), dentro destes dois
parâmetros os grandes estudiosos do marketing trabalham muito
bem, eles muitas vezes unem o necessário com o desnecessário
para tornar um desejo mais impossível de resistir, o mercado
de sonhos é uma realidade que o mundo atual vive, mas basta
apenas isso? Claro que não, o jogador de marketing deve jogar
com mais uma peça fundamental a existência sociológica,
pois uma mente psicologicamente vulnerável e menos
desenvolvida cairá com mais facilidade na coerção
da sociedade, por fim devo salientar que estamos falando sobre atos
por enquanto, estamos no plano quase emocional e chegando a
pensamento e desejos, ambos são produtos do Id, que é a
criatividade infinita, sim aqui outra descoberta importante que devo
salientar aqui, o Id é toda a criação , tudo
começa aqui, por isso os gênios são tão
revolucionários eles bebem dessa fonte com mais frequência
e consequentemente sofrem ás consequências pelo mesmo.
Já o ego é como um filtro, caso esteja fraco o Id vira
o chefe, logo o superego seria a justificativa e quando o self esta
mal, ele não tem efeito para o melhor, só para o pior,
ambos se confundem, por um simples motivo: O certo e errado não
existem para o Id, é o self quem filtra aquilo que é
nocivo, se algo passa despercebido uma nova lei vai para o Superego,
e assim começam os casos psicóticos missionários
e visionários, como naqueles que o superego dita leis, com
essas novas leis eles podem fazer aquilo que fazem, pois foi
justificado pelo superego, e se foi justificado, não há
arrependimento, pois para eles é algo certo, o superego os
apoia, não é preciso de mais nada, então, para
eles é algo absoluto, nestes casos o ego está com a
função de analise desativado impedindo o ser de ver-se,
ele vive sem viver praticamente, como já salientei outrora,
quanto mais fraco o psicológico mais putativa será a
existência, logo visões serão mais fáceis
de serem aceitas e vistas, e o quê dá forças para
elas serem aceitas vem do eu sociológico também sem
duvidas, mas isso eu explicarei mais á frente, não é
hora disso.
Nós casos
supracitados, a vida perde seu valor à medida que outros
valores individuais a superam, como um valor, logicamente ela é
valorada, então vemos aqui o verdadeiro risco que é o
individualismo que é algo cada vez mais crescente, e ainda se
questionam sobre o motivo da violência estar tão grande,
é muito simples, a vida esta ficando como um valor secundário
e ela está perdendo para os desejos de outros seres, estes por
sua vez estão tem conflitos consigo e deseja expressar esse
descontentamento em algo ou por uma pessoa estar entre um objetivo
que ele acha ser seu, aqui chegamos a E.O ( Existência
Objetiva) que não falaremos no trabalho.
Diagrama do tema:
Ponto do Zodíaco
3: O Zodíaco usava plenamente a habilidade de
descentralização de personalidade conjuntamente com a
simulação humana, outra habilidade que levada ao lado
perverso leva ao fato desonesto, pois, o homem médio não
é capaz de fazer tal habilidade sem muito treino, e como
estamos em uma era fast food, isso fica mais fácil para
qualquer perverso de plantão.
Recordações:
“Depois do isolamento de 4 anos, eu descobri em Nietszche uma nova
visão, meu subconsciente traçava naquele momento um
modo, enquanto meu inconsciente mandava os impulsos para me manter
firme, depois de muitas leituras eu finalmente havia descoberto um
novo mundo, o chamado psicologia experimental, este daria caução
para examinar a vida em seus pequenos detalhes, para isso eu
precisava ter amigos, quais eu escolheria? Foi simples, eu precisava
daqueles que são mal vistos pela sociedade, e meu
subconsciente guardava sempre más recordações de
tudo, eu era deprimente, não conseguia ver á beleza de
estar respirando ainda ou como o próprio Jigsaw o já
dizia:
- As pessoas são ingratas por estarem vivas!
Isso define parte do
meu sistema, pois a existência objetiva e linda também,
não precisamos prova nada á ninguém, mas
precisamos nos realizar, ai entramos com a existência subjetiva
psicológica, e para nos realizar precisamos também ser
reconhecidos pelo mundo, aqui temos a parte sociológica.
Eu fiz parte das ruas
para iniciar minhas pesquisas em São Paulo, lá existe
uma variedade de gênero, e eu havia escolhido os Góticos,
que me levaram á conhecer outros grupos que apenas existem
fisicamente, mas são ignorados sociologicamente, isso me leva
ao ponto debatido com ênfase em filmes como X-men, como pensam
aqueles excluídos? Essa foi minha pergunta, como pensavam cada
um quando foram excluídos da seleção social? Eu
procurei ser mais forte e mais forte, enquanto outros caiam em
suicídio e insanidade, não é fácil ser
brilhante, estamos em um fio com a insanidade do Id, pois conhecer
todos os recursos e deixados no subconsciente e uma arma insana. Meus
primeiros experimentos eram observar os usuários de drogas e
tentar achar um nexo entre sua E.S ( Existência subjetiva) e
seu E.O ( Existência Objetiva), qual seria á razão
para uma pessoa destruir seu corpo físico para tentar existir
subjetivamente? Porque tinha mais valor a segunda? Isso me foi
revelado no seguinte trecho de minha pesquisa:
- Não revelarei o nome, mas era meu amigo, ele dizia para eu que nunca usaria drogas, porém, uma pressão o colocou em conflito, isso chamei de simulação humana, que como foi estudado na antropologia, humanos que se acham inferiores imitam outros, e aquele costume dominante é considerado a norma de todos os outros. Em seu intimo aquele amigo estava em um conflito intenso que culminou com decisão de não existir, que é outro extremo, e para esse fim ser atingido, é necessário alucinógenos. A realidade é cruel, como na natureza, e como Darwin já dizia: “ A Natureza parece bela, mas em seu interior esconde um campo de vida e morte”, somos criados em um meio que não nós deixa ver isso, somos criados para acreditar no bem contra o mal, no príncipe encantado, em mulher perfeita, quando descobrimos a realidade de fato entramos em depressão, pois, não fomos preparados para a guerra.
A medida que o estudo
continuava pude perceber que as pessoas tem uma coisa muito peculiar,
uma troca de sessões que elas muitas vezes não
percebem, elas mudam de personalidade, não por serem falsas,
mas para proteger sua intimidade e para melhor atender aqueles que
ama, ou até mesmo para funções profissionais,
foi ai que percebi uma certa descentralização do poder
de personalidade, que era delegada em intimo, privado, social e
universal, cada uma era uma forma distinta de ser humano, não
reparei isso nos góticos, mas foi mais explicito esse conteúdo
na universidade, onde eu fiz experiências com os professores,
sendo educado entre outras coisas e pude perceber que muitos deles
mudavam sua personalidade após o termino de sua aula, e em
seus perspectivos facebooks eles eram totalmente diferente, (alguns
eram até ignorantes), o que me levou a apontar que alguns
professores são impessoais ao extremo, ou estou tomados por um
forte ego de se separar dos reles “mortais”, mas devo salientar
algo que me deixou mais decepcionado com a universidade: muitos dos
professores não tem sede de debate, sede de descoberta, algo
que para um gênio é incansável, porém,
para o inteligente é algo que ele supre para si, e para
conversas atuais ele usa o modo vida normal, isso foi algo
deprimente, tanta inteligência sem um uso adequado.
Aqui chegamos á
outro ponto primordial para o Zodíaco ser quem é, o
gênio não tem limites exatos para buscar conhecer, e ele
quer que todos pensem o mesmo, ao descobrir que não é
bem assim, ele se sente no dever de punir, punir é para um
gênio uma forma de entrar na sociedade, então temos aqui
os motivos sociológicos do Zodíaco, mas para
recapitular, achamos no ponto anterior os motivos psicológicos,
sei que é meio difícil defini-los, mas darei uma dica,
tudo que envolvi sentimentos e sensações e puramente
psicológico, aquilo que envolvi comportamento diante do social
ou coisas que eles fizeram e sociológico. Então temos
aqui seu anseio mais forte de voltar para á sociedade, punir
aqueles que fazem parte da mesma e não as usam de forma
adequada segundo a seu ver, por fim temos a auto afirmação
que é quando o serial quer ser lembrado e para isso ele
utiliza charadas entre outros apetrechos, tudo isso é apenas
para mostrar que ele existe para si mesmo e que todos os anos que ele
viveu anulado ele quer contribuir.
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